Prós e Contras por vezes parece Stand Up
Assistindo ontem ao Prós e
Contras da RTP veio-me á cabeça o presente.
Assistíamos a um pobre espetáculo
onde a depressão da direita portuguesa vazia de ideias e alternativas despeja
uma cassete mandada gravar num estúdio rasca talvez ministrado por Relvas e
reproduzida ad nauseam por Passos Coelho.
Eis senão quando surge um dos maiores arautos
e expoentes máximos deste conceito oco e doloroso – Paulo Baldaia, eminente diretor
do Diário de Noticias onde apregoa isenção desde que se observe e publicite um
lado do expecto político sedento do regresso ao séc. XIX perpetuado pelo bafio
de Salazar, onde os pobres eram só isso e depois havia uma classe que tudo
podia – JAMAIS REGRESSAREMOS A ISSO MEUS CAROS.
Ora Paulo Baldaia que monopoliza
de forma longa um Fórum da TSF com opiniões que parecem desafinadas e trágicas orquestras
de um navio já com a proa afundada em alto mar com um capitão que permanece a
comer caviar quando nas suas costas os barões do PSD já afiam as facas, para
quem sabe numa recriação da noite das facas longas cortem a eito a patética
liderança de um barão de Massamá que berra aos sete ventos que os moinhos são
de facto gigantes que o perturbam no seu caminho rumo a Dulcineia.
De forma patética vimos também um
Joãozinho do CDS preocupado com os trabalhadores da CGD com potenciais cortes
de postos de trabalho quando o seu partidinho lá esteve durante 4 anos no
poleiro com pujantes administradores como Celeste Cardona que se desconhece qual
mais valia terá para ocupar um lugar de administração…talvez fosse para
administrativa (com todo o respeito que me merece a classe) e se enganaram
encaminhando-a mais acima.
Ainda num sofrível exercício vem
Baldaia vociferar que as reestruturações na banca privada nunca foram
despedimentos mas sim rescisões por mutuo acordo e reformas – mas não sabe ele
(porque não quer) das violentas perseguições tidas por esses colaboradores, com
mobbing, com o medo constantemente incutido, com telefonemas para os
colaboradores fora das horas de serviço pressionando para aceitarem senão seria
pior para eles; não sabe sequer que quem não cedeu a essa chantagem não tem
sequer carreira sendo desprezado, desrespeitado e humilhado de forma constante
no seu posto de trabalho quer por chefes quer por diretores e até colegas seus
pares que nem sempre (quase nunca) representam o melhor que a empresa tem como
força e qualidade de trabalho.
Parafraseando uma claque de uma
agremiação lumiarense – direitolas vocês sabem lá o que é viver neste país sem
ser privilegiado…temos que arranhar, pagar impostos como poucos o fazem,
esgravatar na terra por um pedaço de pão e justiça. Tenham vergonha bando de
fascistas – NÃO PASSARÃO .
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