Ontem depois de ter visto este filme de que gostei, apesar de o categorizar em light horror movie, tive o grato prazer de passar pelo Porto Canal , onde o Julio Magalhães conduzia uma entrevista ao escritor Joel Neto . Dos +/- 40 minutos que vi, mastiguei cada palavra que o Joel dizia, e achei interessante a sua calma - uma estranha maneira de estar e ver o mundo tão distante daquela que o status quo dita. Casado, sem filhos, com cães, abandonou a capital do império, para ir viver no campo no meio do Oceano Atlântico, em plenos Açores para ousar Viver, pensar, escrever. Com desassombro e sem condescendências, falou de uma realidade que desconhecemos, do conhecimento de ser pobre nas ilhas, do caciquismo, da eternização do poder (dos seus malefícios), da maldita crise, de alguns vizinhos, da Ilha Terceira como tendo uma vida social e cultural muito forte, da mercearia em frente á sua casa como ponto de encontro local na sua aldeia inclusive para ver os jogos do se...