James - Lisboa 2016









Quando Tim Booth entra na Arena Meo em Lisboa, bem composta, pelo meio do publico cantando em versão acústica, o pavilhão ficou surpreso, coberto de espanto e todas as cabeças se viraram para o turbilhão que irrompeu de forma serena olhando os olhos de cada fã mostrando uma serenidade imersa que contagiava cada um que exultava com a sua presença. Termina a primeira em modo Fred Astaire apoiado na grade ajudado pelo publico a permanecer num ténue equilíbrio em que a voz não falha nem desafina. Olha-nos nos olhos buscando a nossa alma em cada palavra que profere.




James estão em grande forma.



Desfilam grandes sucessos com a mesma humildade como se estivessem a apresenta-los pela primeira vez e um heterogéneo publico acolhe-os com alegria, cantando e dançando ao som daquela banda de Manchester nascida em 1981.



Mostram canções novas onde Tim Booth se mexe com uma loucura fora do comum, mas natural nele.


O jogo de luzes é sóbrio mas festivo, o som esteve muito bom, houve lugar á piada sobre Trump e o facto de negar as alterações climáticas bem patentes e o crowdsurf esteve também presente.

Andy Diagram com o seu trompete desfilou também charme pelo publico chegando inclusive a aparecer no primeiro balcão mostrando a sua arte.




Foram duas horas de intensa comunhão com direito a encore e sim...é para repetir. Que voltem muitas vezes. Gostámos e queremos repetir.




Obrigado aos James.

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