White Line Fever - uma leitura e impressões
Confesso que por diversas razões já não pegava num livro há meses. Quando peguei naquela "pequena" obra acerca de um dos ícones do Metal mundial, descrente como estava de chegar o fim da mesma, não tinha quaisquer expectativas. O que é certo é que as 180 páginas foram lidas e proporcionaram-me bons momentos em que a gargalhada saiu, os momentos mais trágicos fizeram-me refletir e de um modo geral apreciei. Lemmy Klimster é um daqueles pioneiros do Metal, que de forma casmurra vingou, a ferros, muitas vezes contra tudo e todos impondo o seu querer, vontade e a sua maneira de estar que musicalmente vingou. Não é tudo sex drugs and rock n roll...mas tem muito e é pujante no discurso direto que impera em todo o livro ou não fosse uma autobiografia. Os fracassos, as drogas, o álcool a rodos, a descrença da industria musical vigente que de modo preconceituoso nunca reconheceu o seu pioneirismo e influencia no meio mais obscuro da musica rock - o Heavy ...